O consumo de peixes sempre esteve presente na alimentação dos seres humanos. Eles apresentam diversos benefícios à nossa saúde, tais como alto teor de proteínas, além de ser uma boa fonte de ácidos graxos essenciais, como o ômega 3 (que auxilia no bom funcionamento do corpo e do cérebro). Seu consumo é frequentemente recomendado por especialistas, como a American Heart Association dos EUA, que recomenda a ingestão de peixe pelo menos duas vezes por semana.
Entretanto, os peixes e outros organismos marinhos são suscetíveis à contaminação por elementos potencialmente tóxicos presentes na água, seja ela salobra ou salgada. Desta forma, seu consumo frequente pode se tornar perigoso, uma vez que além de prejudicar os peixes, esses elementos são também maléficos aos seres humanos, ocasionando uma série de doenças.
Além disso, os peixes mais comumente afetados pela contaminação possuem alto consumo no Brasil, sendo eles sardinha, atum, cação, salmão, pescada e namorado.
(Imagem ilustrativa)
Como e porque essa contaminação acontece?
Essa contaminação se dá, indubitavelmente, por conta da poluição. A grande maioria dos peixes é contaminada em seu habitat natural, seja por metais usados no garimpo ou por dejetos de grandes indústrias. Infelizmente, substâncias nocivas acabam sendo descartadas nos rios e posteriormente desaguam no mar.
Desta forma, vale ressaltar que as águas mais comumente contaminadas se localizam nos arredores de minas, fábricas de baterias, de tintas, de lâmpadas fluorescentes, dentre outras.
Além disso, a falta de fiscalização em relação ao tratamento de resíduos é fator decisivo neste problema. Isso se dá, pois a contaminação não deveria ocorrer, uma vez que os metais devem ser tratados de forma que, quando descartados, não sejam prejudiciais à natureza ou aos seres vivos.
Quais são os metais e qual a química envolvida?
Os metais pesados possuem elevados números atômicos e de massa, desta forma fazem parte de reações químicas do metabolismo celular. Quando estão em altas concentrações, no meio aquático, apresentam grande poder acumulativo nos organismos dos seres vivos ali presentes, e os peixes, por sua vez, absorvem não só os metais essenciais para sobreviver, mas também os não essenciais, retendo-os em seu tecido muscular. Os três elementos tóxicos mais comumente encontrados nos organismos dos peixes são os metais mercúrio e chumbo e o semimetal, arsênio.
(Imagem ilustrativa)
O mercúrio é um metal prateado e líquido à temperatura ambiente. Quando absorvido pelo corpo humano, faz-se presente no sangue e nas células, interferindo diretamente no metabolismo e na função celular. Ele é capaz de causar desde sintomas leves até danos irreversíveis como, por exemplo, nefrose, câncer de fígado, osteoporose, falência tireoidiana, falência adrenal, dentre outros.
Além disso, os efeitos tóxicos dos metais pesados nos seres humanos são associados aos compostos orgânicos e inorgânicos formados por esses metais ao entrar em contato com o organismo, sendo eles determinados pela sua quantidade e tempo de exposição.
Infelizmente, a contaminação dos peixes por elementos potencialmente tóxicos é mais comum do que imaginamos e sua análise é extremamente necessária para a saúde pública, além de preservar a fauna e a flora. Nós, da Atom Jr. oferecemos o serviço de análise visando a determinação da presença de metais pesados em peixes, onde há a quantificação e verificação se a quantidade encontrada está dentro das normas exigidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Entre em contato e solicite uma reunião de diagnóstico.
Graduanda em Química Bacharel
Assessora de Relações Públicas
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